De tempos em tempos, vemos a ala masculina da música, do cinema, dos esportes e das celebridades em geral já usar a maquiagem como forma de expressão, como manifesto ou ainda como parte de personagem. Desta vez, um dos ícones deste movimento crescente é o cantor/celebridade Damiano David (@ykaaar), vocalista da banda Maneskin (maneskinofficial). Mais do que “vestir” make, ele elevou o olhão preto, os delineados e os esfumados a outro nível e tem inspirado homens de todas as idades, tipos, culturas a usarem também.
“Antes de escolher, teste! É preciso testar produtos que tenham a ver com seu tipo de pele. Esta é a regra número 1 da maquiagem. E a número 2 é procurar um maquiador para orientação de compra, de uso e de aplicação. Assim, você economiza tempo e dinheiro”, explica o maquiador Alexandre Simas (@alexandresimas). “Preparar bem a pele também conta: vale aplicar antes um fluido, um blur, um hidratante. E, usar pouca quantidade de maquiagem – menos é mais! – para não errar a mão. Eu acredito que veremos cada vez mais homens maquiados e lembro de um dos primeiros movimentos neste sentido, em Paris, no ano de 2006, quando Jean Paul Gaultier lançou a linha Le male. Era o começo da metrosexualidade. Na época não emplacou, mas agora com a beleza mais abrangente, diversa e inclusiva e com a exposição constante nas redes (seja para fotos, seja para vídeos), manter a aparência em ordem é essencial, divertido e faz bem. E a maquiagem, muito tecnológica, não só embeleza e realça como trata”, finaliza o expert.
A maquiagem masculina sempre foi cercada de muito preconceito. Homens se sentiam constrangidos de usar algum produto e – pior – sequer encontravam linhas específicas para eles. Mudanças recentes de padrão de comportamento têm feito as pessoas romperem paradigmas e marcas olharem com mais carinho para este mercado promissor. A maquiagem não precisa ser chamativa, colorida e brilhante – aliás, para nenhum gênero. Ela precisa – e deve! – combinar, sim, com a personalidade de que a usa. E ponto final.
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